terça-feira, 30 de outubro de 2018

pensando aqui

o que é amar,  eu me pergunto.
explodem na minha cabeça mil ideias.
separo vivência por vivência,
como se fossem pedaços de pano dentro de uma gaveta.

cabe no amar tudo,
por que amar é generoso.
não estaria mentindo, e todos sabem,
que amar é sofrer até quase gastar o corpo,
arranhado em lágrima, inchado, sem esperança.

não estaria longe da verdade se dissesse que amar é gozar,
é perder a consciência,
se perder junto e dentro do outro,
e achar algo pequeno, algo grande e sem nome.

amar também é sereno,
todos sabem.
amar é xicara de chá quentinho
para alentar uma ressaca,
é lembrar de guarda chuva,
é olhar insuspeito quando o outro nem sacou.

amar é pequenininho e grande,
dizer do amor é besta,
por que ele se reinventa a cada minuto,
se reintroduz no nosso entre,
se mostra novo,
e se você forma uma opinião,
ele te desmente.

o amor é mar,
e te traz beleza e novidade a cada onda nova,
sempre nova,
que estoura na areia.

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